Nosso maior medo é que ao morrermos nos tornaremos nada. Muitos acreditam que toda a nossa existência é somente a vida que começa no momento em que nascemos e que termina no momento da nossa morte. Acreditamos que nascemos a partir do nada e que quando morrermos nos tornaremos nada. E por isso ficamos cheios medo da aniquilação.
O Buda tem uma compreensão muito diferente de nossa existência. Para ele, nascimento e morte são noções, não são a realidade. O fato de que pensemos que são realidade produz uma ilusão muito poderosa que faz com que soframos. O Buda ensinou que não existe nem nascimento e nem morte, nem ir e nem vir, nem o mesmo e nem diferente, nem um eu permanente e nem aniquilação. Somos nós que pensamos assim. Ao compreendermos que não podemos ser destruídos, a gente se liberta desse medo e isso é um grande alívio. Passamos a aproveitar melhor a vida e a apreciá-la de uma nova maneira.
Quinto e Sexto Mantras do Amor
Há um dia
2 comentários:
Forma é vazio.
Vazio é forma.
Já cheguei diversas vezes em meus estudos e devaneios filosóficos, matemáticos, ocultistas e sobretudo de observação que, ao morrermos entramos em uma outra forma de ilusão. Nem todos conseguem perpertuar-se nessa outra forma de ilusão, e são digamos, dissolvidos, retornam a essência, se perdem. Perpertuar-se exige o controle da consciência...
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